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Simplificar crédito a participantes de planos de previdência privada é aposta da uFund

por fintechlab.com.br

De olho na oportunidade de distribuir R$ 130 bilhões em operações de crédito, a Ufund aposta num modelo de negócios que tem como objetivo simplificar e tornar mais rápido o acesso a cerca de quatro milhões de participantes de planos de previdência privada às linhas de crédito ofertadas pelas Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPCs).  

Para isso, a  uFund desenvolveu uma solução totalmente digital para proporcionar maior interação entre participantes e planos de Previdência Privada. Ela funciona em um ambiente white label no qual o segurado, ao acessar o aplicativo, comunica-se diretamente com a fundação. De imediato, o app desenvolvido pela prevtech dá ao participante as condições para ele gerir e controlar o patrimônio investido. Por meio do dispositivo móvel, ele passa a ter acesso ao histórico de rendimentos, à alteração do valor de contribuição, crédito em tempo real com consulta e contratação, além de autoatendimento com a opção de realizar prova de vida. Em breve o aplicativo contará também com um marketplace financeiro e comercial.

A empresa foi idealizada pela BeeCap com participação da designer Questtonó e da consultoria de fintechs Xsfera.

A startup informa que as entidades desse segmento administram um patrimônio superior a R$ 1 trilhão, sendo que 15% deste montante, ou seja, R$ 150 bilhões podem ser disponibilizados em linhas de crédito para os participantes. Porém, apenas 2,1% (R$ 21 bilhões) estão sendo empregados para esta finalidade. Significa que atualmente as entidades de previdência deixam de emprestar quase R$ 130 bilhões e, na maioria das vezes, tais recursos estão investidos em ativos de maior risco ou menor potencial de retorno.

De olho nesta oportunidade a uFund desenvolveu um extenso e audacioso roadmap,  cujo início visa proporcionar a aproximação entre a fundação e participante, constituindo-se em um canal de comunicação direta para que o usuário acompanhe mais de perto o seu patrimônio, faça simulações e tenha acesso a um crédito mais barato e de longo prazo, de forma segura e com planejamento, melhorando sua qualidade de vida financeira. 

É um montante considerável de recursos à disposição dos participantes dos planos de previdência. É possível financiar automóveis, imóveis (aquisição e reformas), bens de consumo, viagens, faculdades, em condições muito melhores das que acessa atualmente, com prazos muito superiores e taxas bem menores do que as cobradas no mercado tradicional, porque o próprio patrimônio do participante acumulado no fundo de previdência serve como garantia do empréstimo, o que permite uma redução expressiva de custo e da burocracia que a constituição das garantias tradicionais impõem, através de hipotecas de imóveis e alienação fiduciária de veículos, por exemplo”, explica o CEO da uFund, Alexandre Teixeira. 

Cláudio Brandão, co-founder da BeeCap, empresa idealizadora da uFund, conta com larga experiência no segmento de previdência privada. Ele explica que a startup recém-criada contribuirá para todos os atores desse processo – participantes, fundações e patrocinadoras. “A uFund nasceu para tratar uma dor importante desses agentes – o não alcance da cada vez mais desafiadora meta atuarial. Aproximar a fundação do limite regulatório do empréstimo, que racionalmente esperamos que seja expandido, e num ambiente praticamente livre de risco, contribui para alcance da meta atuarial”.

“Acreditamos na capacidade de melhorar a vida dos participantes e de seus familiares, muito fortemente, na força desse produto de tornar a prestação da dívida muito menor. Tornar a prestação menor permite aumento do poder de compra, mas também abre espaço para poupar. Imagine ter a mesma dívida e poder poupar? Temos, literalmente, na palma da mão, uma ferramenta que proporcionará ao participante trocar toda e qualquer dívida por uma de prestação menor junto à fundação, ambiente que também é seu. Além dessa troca, qualquer contratação de empréstimo em outra plataforma, somente deveria acontecer após ele exercitar o empréstimo junto a sua fundação. Queremos empoderar o participante e a fundação”, comenta Brandão.